segunda-feira, 25 de março de 2013

Nova História do Espiritismo

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Sinopse: Finalmente, depois de mais de 80 anos, o espiritismo e o movimento espírita são alvos de uma nova abordagem historiográfica. Diferente da obra clássica de Arthur Conan Doyle, publicada em 1926, que realçou a fase fenomênica e colocou Allan Kardec e o período filosófico em segundo plano, esta nova obra de pesquisa e reflexão pretende pôr fatos e personagens em seus devidos lugares. A razão do equívoco histórico é que Conan Doyle, como a maioria dos ingleses e norte-americanos de sua época, não fizeram, como fez Kardec, a distinção entre espiritualismo e espiritismo. Para ele, tudo era spiritualism e a reencarnação seria então apenas um detalhe dessa nova revelação. Mas a história mostrou o contrário: as idéias de Kardec tinham uma visão mais ampla e realista desses acontecimentos, e sua sistematização como ciência e doutrina filosófica sobreviveram ao tempo, enquanto as tendências do spiritualism se fragmentaram. Passaram-se quase 100 anos e o movimento espírita tomou rumos que nem o próprio Kardec imaginava: surgiram novas tendências, as naturais divergências e, como ideologia unificadora, a busca da convergência.
Essa segunda parte da história não foi contada por Conan Doyle. Nem poderia, pois a maioria dos acontecimentos marcantes ainda estava por vir, e bastante fora do contexto eurocêntrico da Belle Époque. Exemplos: o espiritismo desaparece da França no século 20 e explode no Brasil como opção religiosa de milhões de adeptos. A Feb e muitas outras entidades federativas regionais assumem a propaganda e as diretrizes do movimento, através da ação de inúmeros médiuns e influentes líderes espíritas, de múltiplas concepções e tendências sobre a filosofia espírita. Chico Xavier torna-se a figura mais expressiva do movimento, e sua obra literária brilha como a principal referência doutrinária em relação aos livros de Kardec. Sua biografia e uma adaptação do livro Nosso Lar são levados para o cinema, atingindo recordes de bilheteria. E finalmente, o Brasil configura-se como a principal nação espírita e uma das principais culturas reencarnacionistas do planeta.
Dividido em sete tomos, distribuídos em 584 páginas, Nova História do Espiritismo é obra importantíssima para aqueles que buscam cada vez mais uma diretriz espiritual para suas vidas.

terça-feira, 19 de março de 2013

A Irritação



Ao sair do lar, defrontas os problemas da condução e do trânsito,
na busca da tua oficina de trabalho.
Transportes abarrotados, pessoas rudes, multidões apressadas,
violência pela disputa de lugares, ruas e avenidas movimentadas…
e chove, emperra o trânsito e as dificuldades se ampliam.
Se faz sol, o calor produz mal-estar e as reclamações promovem
aborrecimento.
Se dispões de veículo próprio, não te podes mover conforme
gostarias, pelas vias de acesso, em congestionamento crescente.
Todos têm que chegar a tempo.
O relógio não pára.
Os que se atrasaram pretendem recuperar os minutos perdidos
e atropelam os que estão ao lado ou à frente.                                        
A irritação chega e se instala, perturbando-te e levando-te a
competir também com os agressivos.
As buzinas produzem bulha, os semáforos te interrompem a
marcha, e tudo parece estar contra os teus propósitos.                                       
Mantém a calma.
Amanhã, propõe-te a sair de casa mais cedo.
A tranqüilidade de todo um dia merece o teu investimento de
alguns minutos.
Não te irrites, portanto, evitando os perigos da ira, que instala
desequilíbrios graves que podes evitar.
Divaldo Pereira Franco – Episódios Diários – Pelo Espírito Joanna de Ângelis
Site: alvoradanova.org.br

segunda-feira, 18 de março de 2013

Curso de Educadores " A Educação e o Espírito"


José Grosso



   Espírito de muito sentimento, muito amigo, teve muitas andanças através de vários corpos.
   Teve poder e muita autoridade nas mãos, principalmente a partir da Germânia. Contudo, era místico, rígido e disciplinado. Nessa época, José Grosso chamava-se Johannes e desencarnou por volta do ano 751.
   Em uma de suas encarnações foi seu irmão consangüíneo o Irmão Palminha.                                  José Grosso reencarnou-se novamente, na Holanda, como Adido Diplomático.
Conviveu com a classe alta holandesa e com a corte de Francisco I – rei da França.

   Em território brasileiro, no ano de 1896, nasceu José da Silva, nos rincões áridos do Ceará, em pequeno lugarejo próximo a Crato. Seus pais Gerônimo e Francisca tiveram 09 filhos.
   No princípio da década de 30 os rumores invadiram toda a vastidão do sofrido Nordeste. Miséria, seca, sofrimentos, falta de tudo. Não mais as cortes e o mando relativo.
   Época em que alguns homens se apropriavam dos bens dos ricos para distribuí-los aos pobres. Isso empolgou muito o coração de José da Silva que em seu íntimo sonhava com uma “terra prometida”, com mais paz, saúde e alimentação adequadas para todos.
   Essa turba de homens tinha como chefe Lampião. Na região de Orós, José Grosso, já adulto integrou-se a esse grupo de anseios iguais aos seus, ou seja, ajudar aos seus semelhantes a qualquer custo.
   Com a convivência com o bando, José da Silva percebeu que eles extrapolavam as suas aspirações. Percebeu que a maneira como agiam não era correta e sabendo das conseqüências desses atos, mudou seu comportamento.
Não delatou o grupo às autoridades, mas passou a informar as cidades que seriam invadidas para que as mulheres e crianças fossem poupadas. Esse comportamento levou Lampião a perfurar-lhe os olhos a faca, vingando-se da traição sofrida.

   José da Silva perdido na mata, com infecção generalizada, desencarnou em 1936 aos 40 anos de idade, sem ter notícia alguma de seus sete irmãos. Conhecia o paradeiro de um único irmão – hoje Palminha – na época, viveu o mesmo tipo de vida, mas pertencendo a outro grupo.
   Após seu desencarne, quando acordou no plano espiritual, tinha a seu lado o espírito de Scheilla e Joseph Gleber, que tiveram vínculos com ele na Germânia.
Doze anos depois, os espíritos Scheilla e Joseph Gleber levaram o espírito de José da Silva para o núcleo que se reunia na casa de Jair Soares. Lá ele manifestou-se pela primeira vez.
   
   Em 1949, em suas primeiras comunicações, ele dizia ser folha caída dos ventos do Norte. Também levado por Scheilla e Joseph começou a manifestar-se no Grupo Espírita André Luiz, no Rio de Janeiro, através de alguns médiuns e principalmente através do conhecido médium Peixotinho.
   Os espíritos José Grosso, Scheilla e Dr. Garcez manifestavam-se pelo Peixotinho, médium que foi médico também na era de 79.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Evangelização




O que é Evangelização Espírita?

O que se faz, na área da infância e juventude, no Brasil, sob a denominação de Evangelização Espírita Infanto-Juvenil, é a transmissão do conhecimento espírita e da moral evangélica pregada por Jesus - que foi apontado pelos Espíritos superiores, que trabalharam na Codificação, como modelo de perfeição para toda a Humanidade. (KARDEC, Allan. "O Livro dos Espíritos". Trad. de Guillon Ribeiro. 60. ed. Rio de Janeiro, FEB, 1984. Questão 625, p. 308.)

O Currículo adotado tem seu conteúdo programático calcado na obra básica e constitui um curso de Espiritismo que se desenvolve ao longo dos anos de sua duração.

Como a preocupação não é somente com a transmissão de conhecimentos, mas, sobretudo, com a formação moral, e como a formação moral se inspira no Evangelho, parece-nos muito apropriada à denominação de "evangelização espírita" dada a essa tarefa, por expressar, na sua abrangência, exatamente o que se realiza em nossos agrupamentos de crianças e jovens.

O ensinamento espírita e a moral evangélica são os elementos com os quais trabalhamos em nossas aulas. Esses conhecimentos são levados aos alunos através de situações práticas da vida, pois a metodologia empregada pretende que o aluno reflita e tire conclusões próprias dos temas estudados, pois só assim se efetiva a aprendizagem real.

As aulas são realizadas num ambiente de descontração, como recomenda a Didática moderna, sem misticismo, com respeito e grande aproveitamento, pois o aluno participa, questiona, se informa, dirime dúvida, reflete e conclui.

As aulas prevêem ainda situações de aprendizagem em que o aluno é convocado a opinar quanto à prática dos ensinamentos evangélico-doutrinários que, segundo Kardec, determinará uma grande melhora no progresso moral da Humanidade.

O Evangelizador é muito mais que um monitor, é o companheiro, o amigo, o conselheiro, aquele que dá vida e dinamismo à aula, aquele que impregna os conteúdos da lição com o calor da certeza que tem na tarefa que realiza. Não é um mero transmissor de informações. Os conhecimentos por ele veiculados guardam a pujança da sua fé e do seu ideal. Vale-se dos recursos técnico-pedagógicos indispensáveis, mas utiliza o amor como técnico por excelência.

Os evangelizadores espíritas, cada vez mais conscientizados da importância do seu trabalho, estudam a Doutrina Espírita, aprofundando conhecimentos doutrinários, e se aperfeiçoam ou se preparam em técnicas de ensino, para melhor atender as exigências do processo ensino-aprendizagem. Tecnologia, conhecimento espírita e evangélico, dedicação, consciência da necessidade de auto-aperfeiçoamento são os pré-requisitos que o evangelizador espírita sabe que deve adquirir para o bom desempenho de sua tarefa.

Não há mais dúvida de que a evangelização espírita da criança e do jovem tem por objetivo a formação moral das novas gerações, embasada nos ensinamentos do Espiritismo e do Evangelho. Também isto não constitui novidade para aqueles que têm acompanhado o esforço de quantos se dedicam a esse senhor.